sábado, 19 de março de 2011

A volta ao Brasil

Muito mais tranquila do que a ída foi a volta, já que nesta não foi preciso passar pela imigração nem andar muito procurando o portão de embarque. Na ída, na conexão em Miami, andei por uns corredores sem fim e peguei uma espécie de metrozinho para chegar ao portão de embarque para Washington, meu destino final nos Estados Unidos.

Desta vez, no retorno ao Brasil no vôo Washington/Miami, desembarquei por um portão e andei alguns metros até o outro, onde embarquei para Salvador. Não sei dizer se precisaria pegar as malas e despachar no outro vôo da primeira vez, já que toda a minha bagagem
na ída
era uma mochila que levei no interior da aeronave. :D Nesta, depois de despachar 2 malas enormes em Washington, só as vi novamente em Salvador/Bahia, Brasil... rs

Ao desembarcar em Salvador, acreditava que a Polícia Federal revistaria minha bagagem, mas depois de pegar minhas malas na esteira e passá-las na máquina de raio x (eu e os outros), pediam apenas para ver o notebook. Verificando que era brasileiro, dispensavam a pessoa (meu caso). Em sendo americano, pediam a nota fiscal, uma moça ficou pra trás se explicando, não sei o resultado...

Conforme prometido, posto aqui os formulários distribuídos no vôo Brasil/EUA, para serem preenchidos e entregues na imigração e alfândega americana,
no primeiro aeroporto por onde passar, já em solo americano. A tripulação pergunta se você quer em Português ou em inglês. O da imigração tem um canhoto, que eles retiram e te entregam para que seja devolvido no retorno ao seu país. Acho que é a comprovação de que você voltou. Quando voltei, este papelzinho ficou com o funcionário da American Airlines no momento que embarquei no vôo para o Brasil.

domingo, 13 de março de 2011

Manual de instruções para viagem aos EUA








De posse do Passaporte (http://www.dpf.gov.br/servicos/passaporte/requerer-passaporte), devidamente selado com o visto (http://www.visto-eua.com.br/agendamento-web/index.jsp?locale=pt_BR), é hora de comprar a passagem! Comprei a minha na loja da American Airlines em Salvador, no dia 31/01/2011 e saiu baratinha (pouco mais de 800 dolares). Acho que o período é bom pra comprar.

Se for sozinho, não basta se fazer entender em inglês, é imprescindível compreender inglês! Isto evitará que você passe por apuros ou gaste além do planejado. Se for com alguém que fala o idioma ou se este alguém o aguarda lá, é crucial que esta pessoa esteja disponível para fazer turismo com você. Do contrário, você gastará preciosas horas à espera do seu guia turístico e acabará por não fazer tudo que planejou. A pessoa deverá estar à sua disposição, não o contrário.
Use um cartão internacional (preferencialmente bandeira VISA) ou um TRAVEL MONEY, pois praticamente tudo é comercializado com cartão. Mas se escolher este último, embora saia mais barato, consulte alguém que já o utilizou, para não ter dores de cabeça... Leve dinheiro em espécie, para táxi e gorjetas. Aliás, gorjetas é um capítulo à parte! Tudo, mas tudo mesmo tem de dar gorjeta!!! Separe mais ou menos 50 dolares/dia só para isto!

Outra coisa que é um capítulo à parte em se falando de Estados Unidos são os impostos e taxas. São cobrados no momento do pagamento, ou seja, se o jantar custou 40 dolares, acrescente de 15 a 20% equivalente oas impostos. Depois pague a gorjeta, de preferência em dinheiro e à parte! rs
É bacana levar um guia (para Nova York, indico o guia de bolso Viagem e Turismo), porque você já chega sabendo o que quer fazer e não perde tempo. Mas os hotéis normalmente têm guias locais gratuitos, bem interessantes, com mapas e afins. Disponibilizam também uns cartõezinhos que dão descontos nos pontos turísticos. Estes cartões inutilizam a carteirinha de estudante internacional, porque proporcionam um desconto maior. Inclusive, não utilizei a minha em nenhum lugar, porque quando o desconto do cartão não era superior, a carteirinha simplesmente não era aceita! Fiquei decepcionada... Mesmo constando no portal que ela é a carteira de identidade do estudante no mundo, na prática isto não funcionou...
Viaje com seu roteiro pronto, dentro do seu orçamento, com as hospedagens e aluguel de carro (se for o caso), reservados antecipadamente. Hotéis com menos do que 3 estrelas são duvidosos... Pesquise e prefira os recém construídos e nas regiões metropolitanas, em geral mais espaçosos e baratos sem perder o nível.

Em grandes cidades, escolha o transporte de massa, como metrô e ônibus, para escapar do trânsito lento e principalmente estacionamentos caros. Ou de ficar rodando atrás de um estacionamento. Entre cidades não muito distantes, opte pelo trem, eficiente, limpo e mais barato que passagens aéreas.

Antes de fazer as reservas e comprar as passagens, confira os feriados e o calendário de eventos do lugar para não ter surpresas. No mais é levar pouca bagagem para aproveitar bem as compras e boa viagem! ;)

PS: Para não ver seus cosméticos e perfume caro irem para o lixo no momento do embarque, coloque tudo que for líquido, gel e pastoso dentro de sacos plásticos com fecho, tipo "zip lock". No momento que passa no raio x, eles jogam fora se não estiverem embalados assim. Isto vale apenas para a bagagem que vai com você no interior da aeronave. Vale dizer que este transtorno acontece dentro dos Estados Unidos em vôos domésticos também! A despachada não tem frescura.
Coisas de metal, como alicate de unha e tesourinha, devem ir nesta última. Ah! Se não for levar muita coisa, pode levar além de uma mochila ou malinha de mão, uma mala pequena dentro do avião, com no máximo 1m e 15cm dimensões totais e 5kg. Assim, não se separará da bagagem na ída e poderá despachar outras malas somadas a esta na volta! =D

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Últimas horas nos Estados Unidos

Amanhã às 16:55 estarei levantando vôo de volta ao Brasil. Terão sido 15 dias na terrinha do Tio Sam.

Hoje saímos no finalzinho da tarde nos arredores de Fairfax/VA, compramos algumas coisas, comemos comida indiana self-service num supermercado de ricos (rs)... Fui obrigada a comprar mais uma mala para levar tanta bugiganga (e olha que não comprei muita coisa), e fico imaginando como vou dar conta de levar toda a bagagem que tenho, já que minha irmã tinha uma bolsa gigante a minha espera! Aff...

Considerações sobre os Estados Unidos:

Tudo neste país é melhor, mais moderno, maior e mais confortável do que no Brasil. Desde o papel higiênico e o papel toalha, mais fofinhos e espessos (o papel toalha parece um tecido), passando pelo fato de ter máquinas para tudo, como máquinas para comprar selos, colocar encomendas nos correios qualquer hora do dia ou da noite, sete dias por semana, até máquinas para a compra de passagens de ônibus, metrô, trem... O cartão de crédito é bem vindo! Todas as pessoas conseguem ter um carro, todos têm máquinas de lavar louça e roupa em casa (com direito à lavagem com áqgua quente e secadora), enfim... As facilidades estão ao alcance de todos!

Os carros são, na maioria, maiores do que no Brasil. As ruas mais largas, em geral mais limpas... As coisas funcionam de maneira que não torne a vida das pessoas e suas rotinas um fardo.

O valor das coisas (com exceção de aluguel) é relativamente baixo, garantindo uma vida decente à todos. Observei que vestuário, alimentação e combutível são proporcionalmete mais baratos do que no Brasil. Uma vida digna não é privilégio de poucos. Não estou falando de luxo.

Estive em Los Angeles, Nova York e Washington (e sua região) e de todos o lugares que visitei o meu eleito foi LA, talvez porque se assemelhe ao Brasil (uma versão mais avançada, naturalmente). Existe uma concentração de latinos lá. É um lugar mais vibrante, clima agradável mesmo no inverno, atmosfera mais acolhedora. Nova York me pareceu ser a cidade do trabalho e das compras. Ruas cheias de gente (sujas por sinal), ninguém tem tempo, as pessoas trabalham enquanto tomam café nas estações, outras anseiam chegar em casa e finalmente descansar (ou não). Washington pareceu-me também um lugar de trabalho, porém menos efervescente do que NY. Ruas limpas, poucas pessoas circulando. Um lugar mais sério, austero.

Minha impressão dos Estados Unidos foi aquém do que imaginei. É sem dúvida o país mais rico e desenvolvido do mundo, entretanto eu esperei um pouco mais. Não é fantástico como imaginei, mas o Brasil se torna uma piada quando estamos aqui.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Bye bye Nova York...


Chegamos do show por volta de 12:45. Dormi pouquíssimo e 5 horas estávamos de pé para pegar um ônibus para NY, seguir para a Penn Station, onde embarcaríamos para Washington ás 7h. Ocorreu que depois de 30 minutos congelando no ponto a espera do ônibus, minha irmã constatou que o primeiro não seria às 5:35, mas às 9h! Corremos de volta para o hotel e pedimos um táxi. Resultado: 80 dólares ao invés de 8,50. Mais caro do que uma passagem de trem NY/Washington, que custou U$ 76,00 cada.
Ao menos o táxi nos deixaria na estação onde iríamos embarcar. Foram 4 horas de viagem. Estava frio no interior do trem. Chegamos à Washington por volta de 11h. Subimos e descemos escadas rolantes cheias de bagagem. Pegamos um metrô para uma estação, onde pegaríamos outro para a cidade onde minha irmã mora. 1h da tarde estávamos em casa.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Madison Square GAGA!

Acordamos lá pelas 10h, e pretendíamos sair cedo, mas quando minha irmã abriu a cortina, lá estava ela, a neve! Branquinha! Havia caído durante a noite. Mas ela não nos intimidou. Pegamos o ônibus na porta do hotel por volta de 13h, descemos no terminal, seguimos para a Penn Station, paramos numa padaria e comemos pão francês com peito de peru, suco de laranja e chocolate quente. Então, procuramos o guichê da Amtrak onde compramos as passagens de volta para Washington de trem, para o dia seguinte às 7h (por mim, ficaríamos até a hora do check-out - meio dia - mas minha irmã tinha pressa de voltar pra casa). Pegamos um metrô para Downtown, para ver a Bodies Exhibition, uma exibição muito interessante do corpo humano. Voltamos ums 17:30 para o metrô, entramos por um lado que não servia, quando estávamos entrando no metrô para lá na frente em outra estação, mudarmos de lado, o metrô fechou a porta e se foi com minha irmã dentro, me deixando pra trás. Ela fez sinal para que eu a esperasse. Sentei e aguardei. Cerca de 20 minutos depois, ela apontou do outro lado dos trilhos e me pediu para esperar de novo, e 10 minutos depois estávamos do mesmo lado. Saímos e fomos para o lado certo, pegando finalmente a composição ideal. Descemos na Pensylvania Station, que fica no mesmo conglomerado onde também se encontra o Madison Square Garden. Fizemos novamente um pit stop numa lanchonete pequena na entrada do MSG, tomamos um chocolate quente, minha irmã me deu outro celular para que nos comunicássemos, me juntei ao mar de teens e entrei para o show da Gaga, deixando minha irmã a minha espera na companhia de revistas.

Havia uma horda de seguidores da Gaga, muitos teens caracterizados de sua Diva. Capturei o que pude com a minha camera, que levei na fé dentro da mochila, já que, segundo o constante na internet, o regulamento da casa proíbe. Na entrada eles olham dentro das bolsas, acho que a procura de armas. Lá dentro, percebi que TODOS empunhavam uma camera. Fica esta dica!


Eram umas 19:45, demorou uns 30 minutos e uma banda começou a esquentar o público. Somente às 22h Lady Gaga subiu ao palco.

Muito bonita, um corpo escultural, a mesma voz ao vivo que se escuta no cd. Ela praticamene troca de roupa a cada duas músicas e o show é apresentado com muitos recursos tecnológicos. Entre uma música e outra, ela cantou os hits Just Dance, Poker Face, Alejandro, Paparazzi, Telephone e o público ía ao delírio fazendo o Madison balançar. Tive até medo de cair igual aconteceu na Fonte Nova em Salvador/BA. Brincadeira, claro! rs
Quando cantava a segunda parte de Bad Romance, iniciei minha saída estratégica. Abordei um segurança naquele inglês "embromation": "Excuse-me, exit?" E ele apontou para seguir adiante. Peguei a primeira escada normal (porque quando entramos, foi pelas escadas rolantes, que agora estavam fechadas). Desci, desci, desci... Vi umas pessoas batendo a porta lá embaixo e as segui. Ufa! Saí no lugar certo! Fico imaginando aquela imensidão de pessoas saindo por aquelas escadas, aff.. Encontrei minha irmã já esbaforida, dizendo que íamos perder o ônibus de meia noite e que o próximo seria dali a 1h e 45min. Já haviam algumas pessoas na rua em frente ao MSG buscando táxi. Foi uma novela para conseguirmos o nosso! No terminal (confuso na sinalização), nos perdemos um pouco pela enésima vez. Descobrimos que a passagem não podia mais ser comprada no guichê e sim nas máquinas (os EUA tem máquina pra tudo).
Compramos, endoidamos mais um pouco para achar o terminal, minha irmã foi ao banheiro, a conta de tempo exata para o ônibus estacionar e embarcarmos! Final feliz...
A Gaga pareceu-me muito atenciosa com seus fãs, recebendo presentes, usando o boné de um deles e lhes dando atenção especial. Não parece ser dada a ataques de estrelismo, mesmo com tamanho sucesso. Muito ao contrário, se vale da veneração que tem para plantar mais. Eu não entendia suas falas, mas ela parecia falar palavras de ordem, especialmente aos adolescentes (entendendo seus anseios) e aos homossexuais (levantando uma bandeira em seu nome). Uma grande sacada de marketing! A única crítica que tenho é que, falando, a Gaga "enrolava" um pouco. No mais, um bom espetáculo de se ver. :D Lhes deixo com um aperitivo do show, um video que fiz da abertura:
http://www.youtube.com/watch?v=ckxYcg0grsI

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Show de Lady Gaga babou em Atlantic City, mas vai rolar no MSG/NY

Ontem pela escassez de tempo, não fomos ao show da Lady Gaga em Atlantic City, para o qual já tínhamos ingressos comprados. Eram aproximadamente 16h quando nos demos conta de buscar meios de ir ao show e descobrimos que não havia mais tempo hábil. Não achamos passagens de trem para aquele mesmo dia, não encontramos carro disponível para alugar e de toda sorte, não havia tempo pra viajar até lá. Compramos então mais um ingresso para o show de amanhã (21) no Madison Square Garden apenas pra mim. Minha irmã não faz questão de ver o show.

Hoje saímos cedo para o habitual, por volta de 13h, e como ainda sequer tínhamos tomado café, comemos no IHOPE de Newark. Depois, fomos para Nova York, onde fui ao topo do Rockefeller Center fazer fotos de Nova York de dia.


Depois, passamos na loja do Planet Holywood onde compramos souvenirs, passamos pelo Central Park, tentamos conhecer o Museu Metropolitano de Arte mas não aconteceu porque quando chegamos lá, já havia fechado. Voltamos para a área da Broadway e fomos a loja Toys comprar brinquedos. Às 20h já estávamos de volta ao hotel.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Empire State/Financial Times...


Depois de minha irmã falar "três dias" no celular e ficar mais "quatro" no computador, pegamos o ônibus às 16:35 para New York (estamos em Newark/Nova Jersey), chegando na estação um pouco mais de 17h. Compramos umas frutinhas que não conheço numa quintandinha na rua (blue & blackberry). Passamos numa loja de souvenirs (Souvenir World) e compramos um postal - que se juntou aos outros e colocamos na caixa dos correios - e outros trecos mais, como imãs, quadros, camisetas... Fomos à lojinha da M&M's (naquelas bicicletas que carregam 2 pessoas e o bandidinho Russo cobrou 38 dólares) onde compramos umas coisas.

Depois, fomos para o Empire State. Rodamos um bocado pra achar as coisas. Minha irmã tinha um mapa que deram no hotel, e me botou pra caminhar de um lado para o outro... Achamos! Ufa! Haviam 2 opções de observatório: o quase topo (80º andar), e o topo mesmo. Escolhi o topo de verdade. Quis dar bença à Jesus... rs Custou um pouco mais de 60 dolares as duas.

Lá em cima venta pra caramba (também pudera, estávamos no 86º andar!).

Tirei trocentas fotos, de todos os ângulos, o vento quase me leva.

Voltamos para as ruas da Times Square, mais fotos. Seguimos para a estação de metrô (Penn Station - ao lado do Madison Square Garden), e pegamos um metrô para Downtown, bairro onde fica o centro financeiro de Nova York. Eu queria ver o local das torres gêmeas e tirar fotos com o touro de Wall Street.

Tava meio vazio, ficamos um pouco receosas de andar por aquelas ruas, mas logo vimos que haviam muitos policiais. O lugar é bem guardado porque tem importantes monumentos e há muita segurança depois do 11 de setembro.

Fizemos fotos e voltamos de metrô para a mesma estação onde pegamos o ônibus para Newark, de volta ao hotel. Chegamos 23h.